quarta-feira, 9 de fevereiro de 2005

5 – Amar até doer - FIEL A TODA PROVA - Reflexões para o acampamento de carnaval 2005

Dinâmica*:
O facilitador deverá distribuir, para quatro pessoas, lápis e papel. Em continuação, pedir para cada pessoa escrever, nesse papel, algum tipo de atividade que gostaria que o colega sentado à esquerda fizesse. Não precisa ser no momento da reunião, pode ser depois, pagar um sorvete, um lanche, cantar em seu lugar na escala, dar sua camisa favorita de presente, pode ser qualquer coisa, desde que não comprometa a integridade física e moral e espiritual da pessoa (pode ser fazer alguma atividade também). Logo após, deve ser solicitado que o papel seja dobrado, evitando, assim, que o companheiro tome conhecimento do que está escrito até o momento em que todos terminem. Ao concluir, pede-se para cada pessoa ler o que escreveu e desempenhar a tarefa que havia sugerido para o seu colega!
Conclusão: "Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, fazei-o vós também a eles". (Mateus 7:12)

Uma das frases preferidas de minha mãe, de autoria da Madre Teresa de Calcutá, é: "nós devemos amar até doer". E pela vida das dessas duas mulheres posso afirmar que a frase não tem nada a ver com masoquismo nem com a falsa crença de que o sofrimento é uma forma de auto-redenção. Acredito que essa frase , essa filosofia de vida, tem a ver com um senso de empatia forte, capaz de sentir a dor do outro como se fosse a própria dor e a felicidade do outro como se fosse a própria felicidade. E viver assim não é algo fácil!

Quando Cristo nos orientou a amar nossos semelhantes como a nós mesmos ele estava pedindo isso: empatia sincera e desinteressada. Ele próprio, enquanto sangrava na cruz, não pensava na própria dor, não sofria por causa da coroa de espinhos ou das dolorosas feridas em seu corpo. Embora muitos gostem de enfocar o sofrimento físico de Cristo, não foi isso que o fez desfalecer de dor e morrer com o coração literalmente esmagado. O maior sofrimento de Cristo foi também sua maior prova de amor porque correspondia às dores que toda a humanidade já sentiu, sentia e iria sentir. Tudo que o pecado estragou estava pesando sobre Cristo no calvário. Ele não foi ferido por soldados cruéis ou castigos desumanos: "foi ferido por nossas transgressões e esmagado por nossas iniquidades". Nisto está o amor da cruz, o maior exemplo do que é amar até doer: é importar-se com a vida dos irmãos de forma tão plena, a ponto de morrer por causa da doença que os corroíam, neste caso, o pecado. E com isso dá-lhes vida em abundância.

Cristo amou o semelhante entregando sua vida, com dor, numa cruz. Madre Tereza de Calcutá amou o semelhante entregando sua vida, com dor, a causa dos pobres, fracos e oprimidos. Minha mãe também amou seu semelhante, dando a luz a três filhas, com dor, passando ainda por outros sofrimentos só para vê-las felizes, e nisso obter sua felicidade. Eu também posso amar meu semelhante toda vez que entrego a ele um pouco da minha vida, e mesmo que tenha como primeira resposta a dor, saiba continuar minha entrega consciente que faço isso porque o amo, não porque isso me trará vantagem.

Falo isso num tempo em que somos ensinados a amar somente aquilo que nos traz algum benefício imediato. Que ensina a descartar tudo aquilo que não nos agrada, e deixar que o ego direcione os relacionamentos segundo sua possibilidade de dar prazer. É comum que cristãos dedicados, mas enganados por esse tempo egoísta digam a si mesmos: "Tenho feito tudo para ser bom, mas as pessoas insistem em me machucar, então é melhor eu me afastar delas!". Então alguns saem da igreja, porque se dizem decepcionados com os membros. Outros permanecem na igreja, mas levam consigo uma mágoa grande, que os faz esfriar na fé. Outros ainda, julgando fazer a coisa certa, se isolam por trás de uma muralha de gelo e não se envolvem com mais ninguém. Acontece que ser cristão é ser mais do que o tempo e o lugar que vivemos espera de nós. Ser fiel é fazer mais que o possível e não desistir das pessoas, tal como Deus não desistiu de nós, mesmo tendo todos os motivos para isso.

Amar até doer não é deixar que as pessoas te desrespeitem e ofendam enquanto você fica passivo. Quem ama também sabe reagir, corrigir e ensinar sem usar de maldade ou violência. Mas quem ama até doer, compreende que a dor que sente não é a dor que o outro causou, mas a dor que o pecado causou, que o Mal causou, e que atingiu o seu irmão de uma forma tão triste, que agora isso está doendo em você. Seja lá quem tenha te magoado, decepcionado ou ferido, essa pessoa fez isso porque o pecado a feriu primeiro. O que você sente não é a sua dor, mas a dor do pecado de alguém. Enquanto você se concentrar na dor não poderá esquecê-la, talvez também não consiga perdoá-la. Mas a dor é apenas um sintoma de que o organismo não está bem, e neste caso o organismo não é um indivíduo, mas o contexto em que ele está inserido. Quando você voltar os olhos para o teu semelhante como alguém que carrega o pesado fardo e a dor suprema de nascer neste mundo como pecador - como qualquer um de nós - você perceberá nas fraquezas dele um motivo para você amá-lo mais e mais forte. Foi assim que Cristo fez quando o humilharam, bateram, mataram: Ele viu uma humanidade doente, que precisava de vida, então Ele a deu.

Quem aprendeu a amar até doer, sabe que amar é entregar a vida, e isso pode, em algum momento gerar algum tipo de dor. Ou a dor de suportar e perdoar o pecado do outro, ou a própria dor do outro, que hoje só serve para dar audiência em programas de TV, e pacientes a médicos e psiquiatras, ou ainda, a dor de engolir o próprio orgulho e aprender a ficar feliz com as conquistas e felicidades do outro. Acho até que "se alegrar com os que se alegram" é a forma mais difícil de aprender a amar até doer. Em tudo isso, porém, estejamos certos que Cristo conhece mais que qualquer outra criatura o significado da dor, e a maneira de como podemos livrarmo-nos dela para sempre. "E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas." (Apoc. 21:4).

*As idéias das dinâmicas foram retiradas do site http://www.advir.com.br/JA

terça-feira, 8 de fevereiro de 2005

4 – O Senhor da obra - FIEL A TODA PROVA - Reflexões para o acampamento de carnaval 2005

Dinâmica:
Escolher amigos ou casais e pedir que venham à frente. Pedir a um deles que responda as questões abaixo e invente algumas repostas (especialmente se não souber responder), de uma forma bastante convincente, de modo que todos a considerem verdadeira. O outro deverá julgar quais as respostas verdadeiras e quais as respostas falsas.
*pessoa famosa com quem gostaria de conversar
* maior susto que já levou na vida
* esporte a que mais gosta de assistir na televisão
* livro que mais apreciou nos últimos 6 meses
* uma "aprontação" da infância
* país ou cidade que mais deseja conhecer
* tipo de música que prefere ouvir quando está sozinho
Aplicação: Você conhece alguém falando com ela, e não falando ou ouvindo falar dela.

Em certa igreja haviam dois jovens que se apaixonaram por certa garota. O primeiro adorava falar dela a todos, colocando-a num pedestal dourado de beleza e perfeição. Qualquer oportunidade com um colega era usada para elogiar os cabelos dela, a voz dela, o sorriso dela, os talentos dela... de modo que todos ali tinham certeza que era uma questão de pouco tempo os dois começarem a namorar. Acontece que o segundo jovem, tímido e discreto, apareceu, um certo dia, de mãos dadas à garota. O primeiro rapaz chamou o segundo num canto pe perguntou: “mas afinal, o que aconteceu? Eu falava o quão era era maravilhosa para todas as pessoas que eu via pela frente, todos sabiam o quanto eu a admirava!”. Ao que o segundo respondeu: “É que enquanto você falava dela, eu falava com ela”. Simples assim. Enquanto o primeiro estava muito ocupado em parecer apaixonado para as pessoas, o segundo rapaz preocupou-se com a coisa certa, que era mostrar-se apaixonado para uma única pessoa, aquela que necessitava saber que era amada.

A mesma história pode acontecer com qualquer cristão que se dispõe a “cumprir fielmente a parte que lhe corresponde”. Na ânsia de mostrar-se às pessoas como um cristão impecável (e aqui já temos um paradoxo, considerando que todo cristão deve se reconhecer pecador), este pode se afastar da essência do que significa ser um cristão: um seguidor de Jesus Cristo. O apóstolo Paulo comentou sobre sua própria experiência religiosa nesses termos: “Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas vou prosseguindo, para ver se poderei alcançar aquilo para o que fui também alcançado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado [a perfeição]; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo pelo prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus. (...) Mas, naquela medida de perfeição a que já chegamos, nela prossigamos.” (Filipenses 3: 12 – 16).

Perceba que Paulo, um dos mais dedicados seguidores de Jesus, tinha como alvo nada menos que a perfeição. Mas apesar de ser um orador fantástico e um teólogo brilhante, ele sabia que a perfeição não estava em falar belas palavras vazias sobre sua crença só para parecer perfeito aos olhos dos seus irmãos. A perfeição consistia em conviver com Cristo. A medida de perfeição de que ele fala, é a medida do quanto você conhece a Cristo. E quanto mais perto dEle, mais perfeito você será considerado, porque mais semelhante a Ele será. Como acontece quando você passa muito tempo com um amigo. Já aconteceu com você? Se já teve um amigo de verdade, aconteceu. Certo dia você está novamente com aquela pessoa com quem gosta de conversar e partilhar sua vida, e de repente alguém, que já viu vocês muitas vezes juntos, pergunta: “Vocês são irmãos?” Isso já aconteceu comigo várias vezes, e eu sempre fiquei constrangida pensando: “Nossa, mas será que sou tão parecido com ele ou com ela assim?”. E mesmo coisas gritantes como diferença da cor da pele, olhos ou cabelo são suficientes para quebrar a semelhança. Essa semelhança, quando alcançada junto a Cristo, nos faz perfeitos porque o Pai nos olha e vê traços fortes do Seu Filho Unigênito. Pode imaginar Deus olhando para você e achando seu sorriso igualzinho ao de Jesus?

Agora compare a experiência de Paulo com a de outras pessoas como Caim, Marta e o jovem rico. O que esses três últimos personagens bíblicos têm em comum? Todos eles se empenharam bastante em agradar a Deus. Ou você acha que Deus não se agradou da oferta de Caim porque os frutos que ele trouxe eram feios? Ellen White comentando sobre isso fala em “primícias da terra”, ou seja, o que havia de melhor nos primeiros frutos[1]. E você acha que a comida que Marta fez não estava cheirando bem quando Jesus lhe reprovou? E quanto ao jovem rico, será que ele era um mau menino? Não, ele guardava todos os mandamentos. Imagino que se ele vivesse hoje, com certeza poderia ser indicado para ser diretor JA, porque aparentemente era um religioso perfeito! Então, onde está o erro desses três? Está apenas em querer agradar a Deus do seu próprio jeito, e não do jeito como Deus realmente se agradaria. Deus não precisava dos belos frutos de Caim, da comida cheirosa de Marta ou da fachada religiosa do jovem rico. Deus queria fidelidade. Deixe-me falar de mim. Será que Deus precisa do meu dinheiro? Da minha aparência? Da minha voz e talentos? Deus precisa de mim para que Jesus volte? A resposta contundente é: não, porque ninguém é insubstituível. Mas a resposta não termina aí. Tem outro mas... Deus me ama. E Ele precisa de mim junto a Ele como se não existisse mais nenhum outro ser humano na face da Terra. Perfeição é entender com que grande amor nos tem concedido o Pai (I João 3:1).

A História da humanidade que está sendo registrada pelos seres celestes tem as histórias de muitos “nãos” que o Homem deu a Deus. Mas Deus nunca deixou de cuidar de seu povo por causa disso. Quando alguém dizia “não”, Ele já tinha um “plano B” preparado, de modo que Sua vontade e Seu plano de redenção continuassem a ser cumpridos. Mas como Deus chorou cada “não” que recebeu, é algo que só entenderemos por completo na eternidade. E esse é o mistério do amor: mesmo não precisando de mim, Ele me quer muito junto a Ele. Quando Deus pediu um sacrifício de sangue a Caim, a atenção espiritual de Marta e abnegação do jovem rico, Ele não o fez por capricho de um Rei Poderoso que quer que as coisas sejam feitas a sua maneira. Deus queria, tão somente, que Caim, Marta e o jovem rico se aproximassem mais dEle, que O conhecessem melhor. Deus não abriu mão de que as coisas fossem feitas à Sua maneira, porque esse o melhor caminho para que Caim, Marta e o jovem rico alcançassem a felicidade. Esse é o objetivo por trás de cada pedido Seu.

Ser fiel não é apenas viver para o Senhor, mas com o Senhor. Você ouviu falar de Deus? Ou o conhece pessoalmente? Aproxime-se mais dEle agora mesmo e descubra, nos caminhos que Ele sonhou para você, o melhor jeito de ser feliz.

[1] WHITE, Ellen G. Patriarcas e profetas. São Paulo: CASA Publicadora, 1989. p. 71.


*As idéias das dinâmicas foram retiradas do site http://www.advir.com.br/JA

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2005

3 – A toda prova mesmo? - FIEL A TODA PROVA - Reflexões para o acampamento de carnaval 2005

Dinâmica:
Quatro voluntários, duas duplas. Um será vendado e vai tentar esvaziar uma tigela cheia de bolas de algodão, transportando-as para uma tigela ao lado com uma colher, enquanto o outro tenta orienta-lo para que nenhuma bola de algodão se perca. Ganha a dupla que tiver mais bolas de algodão na segunda tigela depois de findo determinado tempo.
Pode-se trocar a pessoa vendada da dupla, e esvaziar a tigela de algodão, deixando-a pensar que está fazendo a mesma coisa.
Aplicação: Em certas situações tudo que podemos fazer é confiar.

Sempre me chamou atenção a confiança absoluta que algumas pessoas demonstram em um ideal que elegeram para nortear suas vidas. Mas nenhum exemplo me tocou tanto quanto o dos mártires cristãos. Quando eu estava recebendo estudo bíblico, aos treze anos, meu isntrutor me emprestou um livrinho chamado “Heróis da Fé”, que conta a história dos Valdenses, povo cristão que habitou a Europa na Idade Média e foi duramente perseguido por causa da pureza da sua fé, que não se submetia às falsas crenças de então. A partir desse momento, enquanto os colegas do minha idade colecionavam gibis do Homem Aranha, X-Men, Hulk, Batman, eu me empolgava em descobrir mais sobre a história dos mártires cristãos ao longo da História. Eram os meus heróis. E assim eu cheguei até o livro “O Grande Conflito”, de Ellen White, onde eu pude ler sobre a história de cristãos que foram perseguidos e mortos durante a igreja primitiva e a reforma religiosa, mas não vacilaram em defender e propagar sua fé. Histórias de homens arrancados de seu Lar para serem torturados e mortos em prisões, histórias de mulheres que vestiam-se como noivas para serem enterradas vivas em seus túmulos, histórias como a de João Huss e Jerônimo, missionários fecundos de quem um contemporâneo católico escreveu: “Ambos se portaram com firmeza de ânimo quando se lhes aproximou a última hora. Prepararam-se para o fogo como se fosse a uma festa de casamento. Não soltaram nenhum tipo de grito de dor. Ao levantarem-se as chamas, começaram a cantar hinos, e mal podia a veemência do fogo fazer silenciar o seu canto”. Ellen White complementa: “Depois de completamente consumido o corpo de Huss, suas cinzas e a terra em que repousavam foram ajuntadas e lançadas no Reno. Seu perseguidores...dificilmente se dariam conta de que as cinzas naquele dia levadas para o mar deveriam ser qual semente espalhada em todos os países da Terra.”[1]

Ao contrário dos heróis que meu colegas buscavam nos quadrinhos, no cinema ou na músicas, estes heróis da fé eram de verdade, e tinha o mais nobre ideal de vida, que era viver para Jesus. Ao contrário dos heróis forjados pela indústria da diversão ou pela literatura, estes heróis da fé não tinham edição limitada ou episódio final. Se você pensa que hoje, com a evolução do pensamento humano e o avanço dos direitos humanos a situação mudou, está enganado. “Desde o apedrejamento de Estêvão, poucas semanas depois do Pentecoste, aproximadamente 40 milhões de crentes deram sua vida simplesmente por serem cristãos. Deste número estarrecedor, apenas nosso século tem sido responsável por quase 26,6 milhões de mártires, espalhados através do globo.”[2] Isso acontece porque hoje a perseguição também é motivada por motivos políticos. Mesmo entre os adventistas, que procuram não se envolver em confrontos políticos ou religiosos, há um considerável número de mártires conteporâneos: “seis em Chiapas, Mexico,6 dois em Dagestã, Sul da Rússia7 e um número incerto na Ruanda”[3].

Como Huss e Jerônimo, há exemplos atuais, como o do senhor Wong[4], um chinês adventista do sétimo dia, sentenciado a 20 anos de trabalhos forçados por guardar o sábado e por continuamente falar a outros de “meu Amigo Jesus”, sobreviveu a repetidas tentativas de “re-educá-lo”. Mesmo no campo de trabalho forçado, ele aproveitava toda oportunidade para dizer uma palavra a favor de Jesus. Algumas das pessoas às quais ele testemunhou tornaram-se fiéis cristãs, porém com mais freqüência companheiros de prisão o traíam, levando-o a repetidas sessões de espancamento e tortura.

Certa vez, depois de 17 dias consecutivos de tortura, Wong ficou impaciente. Como podia ele convencer os carrascos que o espancavam de que seus esforços eram inúteis? Abrindo os lábios ensangüentados, exclamou: “Vocês não compreendem!” Por um momento houve silêncio. “Minha resposta é Não! Mesmo se o Chefe Mao estivesse aqui pedindo que me retratasse e negasse meu Deus, eu ainda diria Não! Não posso negar meu Amigo Jesus!” Enfurecido, o principal atormentador de Wong agarrou seus braços, que estavam amarrados atrás das costas, levantou-os acima da cabeça de Wong e “os trouxe para a frente de seu peito, arrebentando os tendões dos ombros e quebrando os dois braços”. “Basta!” ordenou o supervisor. “Pare! Se matarmos o criminoso Wong, não poderemos ajudá-lo a desenvolver-se”.11 Embora Wong mal tivesse condições de preocupar-se com viver ou morrer, ele se preocupava supremamente em ser fiel a seu Amigo Jesus. Não amou sua vida “até à morte” (Apocalipse 12:10).

O que a história desse e de outros mártires modernos têm em comum, e que ao invés de encarar sua situação como abandono d aparte de Deus, eles a encaravam simplesmente como uma oportunidade para testemunhar. Aliás, testemunha é mesmo o significado da palavra grega martys, que é empregada na Bíblia (Mateus 18:16; Lucas 24:48; Atos 1:8). Os cristãos primitivos entendiam um mártir como uma testemunha que poderia ou não morrer pelo Evangelho (Atos 22:20; Apocalipse 2:13; 17:6). Mártir vivo, portanto, seria aquele que fosse tratado como mártir, embora não viesse a morrer por causa do mártir, como foi o caso do discípulo João, que foi jogado num caldeirão de óleo fervente sem nada perecer, e foi o único discípulo de morreu de velhice. Eu poderia, neste ponto, enfatizar que há profecias alertando para o fato de que todos os cristãos se tornarão mártires vivos antes da volta de Jesus, e haverão de padecer sofrimentos, angústia e forte perseguição, tal como foi na Idade Média, só que com maiores requintes tecnológicos. Mas eu queria trazer o exemplo dos mártires para bem mais perto de nós, para este momento de nossa vida cristã.

Repare que as mais belas promessas no Novo Testamento se aplicam aos mártires: “Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus” (Mateus 5:12). “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Apocalipse 2:10). Mas isso não é apenas porque eles morreram. É por causa da confiança que eles demonstraram em Deus, por causa do seu testemunho que impressionou muitas pessoas e fortificou outras, que se achavam fracas na fé. O fato de morrer não é mais importante que o de derrotar Satanás, e isso todos nós podemos fazer, ajudados por Jesus Cristo. O apóstolo que disse: “sede meus imitadores (Fil. 4:17), foi um mártir; Cristo, que pediu que aprendêssemos dEle (Mateus 11:29) , foi um mártir. Timóteo, um jovem discípulo de Paulo, foi chamado a ser uma testemunha fiel, como Jesus tinha sido (I Timóteo 6:12 e 13). De fato, ele foi de fato martirizado em 97 d.C., depois de ter corajosamente denunciado as festividades orgíacas da deusa Diana em Éfeso. Mas tão mártir quanto Timóteo, Paulo ou Cristo, no real sentido da palavra, é aquele jovem adventista que se recusa a fazer uma prova no sábado, e é reprovado no vestibular. Mais que isso: tão mártir quanto este jovem, é aquele que se recusa a fazer uma prova no sábado e é aprovado no vestibular.

Para sermos mártires – testemunhas, não precisamos morrer, mas com certeza precisamos dar a nossa vida. Quando entregamos nosso viver a Jesus Cristo, entramos nós também para a galeria dos heróis da fé, e as promessas de vitórias nos alcançam por causa de nossa fidelidade em vida. Deus não se alegra da morte penosa de seus filhos, mas vibra quando vê um jovem como eu e você disposto a despertar o mundo para as boas novas do Evangelho, para a promessa da volta de Jesus, paras as verdades bíblicas que nos foram entregues para serem anunciadas com o nosso próprio exemplo. Quando sentirmos essa vontade de falar a todos de nosso amigo Jesus, e nos dispormos a cumprir essa missão sem medo ou vergonha alguma, estaremos agindo como mártires, que com ou sem sofrimento, com ou sem sacrifício, dão testemunho do poder de Deus e caminham para a salvação.

[1] WHITE, Ellen G. Ode Conflito. São Paulo: CASA Publicadora, 1987. p. 107
[2] MOON, Jerry. In Mártires Modernos: Fé a qualquer preço. Revista Diálogo Universitário. http://dialogue.adventist.org/articles/10_1_moon_p.htm
[3] Ibdem
[4] Ibdem


*As idéias das dinâmicas foram retiradas do site http://www.advir.com.br/JA

domingo, 6 de fevereiro de 2005

02 – Onde está a Vontade dEle? - FIEL A TODA PROVA - Reflexões para o acampamento de carnaval 2005

Dinâmica*:
Distribua papel e caneta para as pessoas que vão participar e peça para se sentarem no primeiro banco. Coloque o quadro-negro ou uma folha de cartolina com as tarefas escritas, de frente para os "alunos", e deixe à vista de toda a igreja com as seguintes tarefas escritas e diga que quem terminar primeiro ganhará um prêmio:
1 - Escreva o nome da 2ª pessoa da trindade no rodapé, à esquerda da folha.
2 – Diga em voz alta o nome do homem que era Nazireu e tinha sua força nos cabelos.
3 - No alto da folha, à direita, escreva o dia do seu nascimento e depois dê um pulinho.
4 - À esquerda, separe as sílabas da palavra Paralelepípedo.
5 - À direita, desenhe uma Bíblia aberta e diga em voz alta: “Eu vou ganhar”
6 – Levante a folha de papel o mais alto que puder.
7 - Escreva o nome do assassino de Abel e em seguida dig ao nome dele para as pessoas que estão na última fila de cadeiras do auditório.
8 – Diga a pessoa à sua direita: “Jesus te ama”
9 – Faça um círculo no centro da folha e depois dê uma giradinha.
10 – Ignore todas as tarefas acima e escreva apenas seu nome em qualquer da folha e me devolva.
Obs.: Este é um teste de atenção. Ganha quem fizer mais rapidamente apenas o item 10.

Existem muitas maneiras de uma pessoa expressar sua vontade. E às vezes é preciso ser muito preciso para ter certeza que as pessoas entenderão qual é sua vontade de forma inequívoca, pois os seres humanos somos muito dados a interpretar a vontade alheia segundo seus próprios interesses, seu contexto cultural, educacional, religioso. Logo que entendeu isso, o homem criou leis e códigos escritos para que a vontade da sociedade em que vivia, que era o bem comum, pudesse ser acessada e compreendida por todos, e assim ninguém pudesse alegar ignorância quanto a essa vontade superior. Hamurábi, um poderoso rei sumério, foi um dos primeiros a criar uma lista escrita de preceitos, que continham severas regras de convivência. Sob influência do Código de Hamurábi, surgiram muitos outros códigos posteriormente. Moisés, enquanto foi educado no Egito, deve ter tido conhecimento desse código, e algum tempo depois escreveu também um código de leis cerimoniais, civis, penais e até sanitárias para ordenar o modo de vida dos hebreus. A mais famosa prova da influência de Hamurábi sobre Moisés é a frase: “Olho por olho, dente por dente”, que consta nos dois registros legais.

Mas Moisés teve muito da orientação divina para compor as leis hebraicas. Deus chegou mesmo a ditar partes inteiras das regras para que não houvesse margem de erro. Mas quando quis expressar Sua vontade para com a vida de todo ser humano em todos os tempos, Deus escreveu de seu próprio punho um decálogo – os dez mandamentos – que é o mais fantástico código de leis já escritas. Obedecendo aos dez preceitos divinos, nós conseguimos compreender exatamente o caráter de Deus, e então vivemos em perfeita harmonia com Ele e com nossos semelhantes. Numa sociedade em que todos obedecessem a Lei de Deus, esta não apenas me ajudaria a me tornar um ser humano melhor, como me protege de qualquer mal que me quisessem fazer. “A Lei é perfeita” (Salmo 19:7). Deus poderia tê-la ditado a Moisés, como fez quando o ajudava a compor o código de leis cerimoniais, mas para que Sua Vontade fosse bem inequivocamente compreendida, Ele mesmo escreveu letra por letra.

Porém, expressar a vontade por escrito não é um meio totalmente eficaz, a não ser que você conheça muito bem o autor do texto. Por exemplo, se eu fizer uma lista de compras para meu marido ir ao supermercado, sei que posso escrever simplesmente “capim” no lugar de “alface, espinafre, brócolis e acelga”, porque para ele toda verdura é carinhosamente tachada de “capim”. Mas se outra pessoa pegar a mesma lista, certamente vai desconfiar da minha sanidade mental. Só ele seria capaz de entender minha vontade nesse caso. Com a Lei de Deus aconteceu algo análogo, embora em proporções muito mais dramáticas. À medida em que o povo se afastava do convívio sincero com Deus, que deixava de manter um relacionamento próximo com Ele e se preocupava apenas com uma religiosidade de aparências, também deixava de entender a real vontade de Deus expressa em Sua Lei. Sim, porque ali havia princípios, e os princípios eram o espírito da Lei de Deus. Acontece que o povo só compreenderia os princípios se estivesse intimamente ligado com seu Criador. E infelizmente não é isso que a História registra...

No tempo em que Jesus veio à Terra pela primeira vez, a Lei de Deus havia perdido seu verdadeiro sentido, tanto os homens haviam deturpado e denegrido a vontade Suprema. Por exemplo, com relação ao mandamento do sábado, os escribas resolveram criar um código próprio para que todos guardassem o Santo Dia da forma como eles achavam certo, e não como Deus achava certo. Eles pegaram uma série de ações que consideravam impróprias para o dia de sábado – como cavar, colher, carregar peso, plantar, caçar – e subdividiram exaustivamente essas ações até o ridículo. Então uma pessoa não poderia usar dentadura no sábado porque estaria carregando peso. E pela mesma razão não poderia usar sapatos com pregos (só os ricos tinham sapatos costurados...), nem levar um agulha, uma pena ou um pão no bolso. Mas se dois homens carregassem o pão juntos, estava tudo bem. Uma senhora não poderia olhar-se no espelho, pois ao ver um cabelo branco poderia se sentir tentada a arranca-lo, e com isso estaria “colhendo” no sábado. Se alguém arrastasse uma cadeira, estaria cavando. Se cuspisse e espalhasse a saliva com o pé, também, a menos que cuspisse na calçada. Se apanhasse uma pulga estaria caçando. Se fosse alimentar as galinhas tinha de cuidar para não deixar nenhum milho no chão, se não estaria plantando. A situação chegou num nível que certo sacerdote macabeu declarou: “os pecados de todo aquele que observar estritamente toda a lei do sábado, embora seja ele adorador de ídolos, ser-lhe-ão perdoados”.[1]

Pode imaginar quão torturante era viver assim? A quantidade de judeus paranóicos em observar coisas inúteis que Jesus encontrou em seu tempo? Principalmente, você pode imaginar o quão distante de Deus esses homens estavam? Tudo isso porque o povo se ateve tanto à letra da Lei que esqueceu a Vontade de Deus. Ainda hoje existem pessoas que se propuseram a ser cristãos, mas que em algum ponto do caminho se afastaram do Cristo que dava sentido a sua religião, e esses acabam descobrindo um grande vazio dentro de si, mesmo que continuem a viver uma aparente religiosidade. Repare também que hoje temos regras administrativas e institucionais que nos auxiliam a conviver como membros de uma crescente igreja mundial. Mas é nosso dever é, antes de cumprir qualquer regra, certificar-se de estar agindo dentro dos princípios que Cristo estabeleceu para seu Povo. E isso não é uma conclusão a que se chegue apenas pelo raciocínio lógico ou pelo conhecimento teológico, mas por um profundo relacionamento com Deus. Quanto mais nós o conhecermos, mais perto estaremos de saber sua Vontade.

Obedecer a regras é fácil: muitos preferem passar a vida inteira aderindo a elas porque pensar dá muito mais trabalho. Mas Deus não nos fez para sermos condicionados como animais: Ele nos fez seres com capacidade de pensar sobre a razão da fé que professamos, e vocação para obedecê-lo por amor, não por medo, por costume, ou porque “todo mundo faz assim”. Mostramos nossa fidelidade ao Senhor e Sua Igreja quando nos interessamos em estar mais perto dEles para os conhecermos, conhecer a Palavra de Deus, a mensagem de Seus profetas, a sã doutrina, o fundamento dos ritos cristãos, e nisso, Sua vontade expressa através dos princípios que norteiam todas as formas pelas quais Ele se revela a Seus filhos. E ao conhecer Sua Vontade, é revelado o verdadeiro sentido de nossa vida.

[1] FERRAZ, Itanel. Segue-me. São Paulo: CASA, 1994. p. 140-144


*As idéias das dinâmicas foram retiradas do site http://www.advir.com.br/JA

sábado, 5 de fevereiro de 2005

01 – Porque Ele é fiel - FIEL A TODA PROVA - Reflexões para o acampamento de carnaval 2005

Dinâmica*:
Solicita-se que dois ou mais competidores se apresentem no meio do grupo. Cada um receberá uma caixa de fósforo, que deverá ser aberta somente com uma das mãos e, uma vez aberta, tirar um palito de fósforo e acendê-lo. O primeiro que conseguir é vencedor.

“Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro.” (I João 4:19)

Desde muito cedo somos ensinados que as pequenas e grandes vitórias da vida são fruto de nossa própria capacidade, e quanto mais individual for o mérito, mais vistosa parece a vitória. Sua mãe bateu palmas quando você conseguiu amarrar os tênis sozinho, alguns colegas o invejaram quando você tirou dez naquela prova para a qual estudou sozinho, você sentiu-se orgulhoso quanto aquela idéia que você teve sozinho deu certo. Na vida social somos constantemente avaliados, mas poucas vezes leva-se em conta o contexto dos seus relacionamentos. Nos esportes é fácil verificar isso: uma boa partida de futebol é a soma do esforço de onze jogadores unidos, mas só aparece no telejornal quem faz o gol. E isso se repete no âmbito profissional, emocional, e freqüentemente também na vida religiosa. Gostamos de conseguir coisas por nós próprios, isso nos faz sentir independentes, e a independência nos faz sentir fortes.

Mas se observarmos a natureza, que é uma das mais incríveis revelações divinas, veremos que tudo funciona melhor quando em conjunto. Desde os grandes ecossistemas, com a precisão de suas cadeias alimentares, a organização das colônias e grupos de animais, todos com funções definidas que se completam, até os menores detalhes do nosso corpo, como a perfeita sincronia de cada um dos nossos dez dedos, duas mãos, duas orelhas, dois olhos, duas pernas, dois braços, incontáveis poros ou milhões de fios de cabelo. Podemos até levar a vida sem um membro do grupo: está aí Lula sem o mindinho para comprovar! Mas certamente a vida ficará mais complicada, em maior ou menor grau, se faltar um membro na execução de certas tarefas. Eu, por exemplo, já tentei acender um fósforo usando uma mão só, e apesar de ter conseguido, consegui também uma pequena queimadura. Então você pode perguntar: “Mas para quê você precisa acender uma caixa de fósforos com uma mão só sem tem duas mãos disponíveis?”. A resposta é óbvia mas desafia outras perguntas mais profundas: porque eu quis escolher o caminho mais difícil.

Muitas pessoas que não compreenderam ainda a natureza do caráter divino, escolhem todos os dias viver sua crença da forma mais difícil: sozinhas. E eu tenho certeza que a grande maioria delas têm até as melhores intenções: querem realmente ser pessoas melhores, querem de verdade fazer o bem, querem sinceramente ser justas e fiéis. Mas por acharem que o resultado virá dos seus próprios esforços e méritos, elas não conseguem seu objetivo, e sofrem com uma desanimadora frustração. Das boas intenções para o legalismo é um passo, um largo passo para longe de Deus.

Precisamos compreender muito bem o cristianismo bíblico antes de tomarmos qualquer decisão ao lado de Jesus. Antes de tudo, precisamos desassociar dependência de fraqueza, e entender que com Deus, dependência quer dizer vitória. O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, e Deus, em sua própria natureza não é um só: é Pai, Filho e Espírito Santo. Portanto esse imenso vazio que todo ser humano luta por tentar preencher tem o tamanho exato de Deus. Somos seres criados para andar junto com Deus, como fazia Adão antes do pecado. E andar com Deus é o conceito bíblico de perfeição, e não “fazer tudo certinho”, como o conceito humano prega. Você conhece a história de Enoque, um homem tão perfeito que foi tomado por Deus. E a sua perfeição não era ser o primeiro a chegar no culto JA, nem dar o dízimo da mesada, nem “dar um fora” naquela menina não cristã que estava a fim dele. Enoque fazia o que era certo porque andava com Deus e sabia que longe dEle não havia bem algum que lhe preenchesse o espírito. Tudo o mais era apenas conseqüência dessa amizade. “Eu sou a videira; vós sois os ramos. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” (João 15:05).

Na vida espiritual, certo é quando deixamos que Deus haja em nós, errado é quando decidimos fazer sozinhos. E não há espaço para meio-termos. Se você decidir hoje que quer ser um servo fiel, terá primeiro de reconhecer que é totalmente incapaz de ser fiel sozinho. Terá de aceitar que se for fiel, é porque Deus é fiel o bastante para lhe dar forças em sua decisão. E terá de entender que a a benigndidade de Deus dura para sempre, e a sua fidelidade de geração em geração (Salmo 100:5), portanto você falhará, mas Deus, nunca. E Ele quer permanecer ao seu lado eternamente.

Quer saber quem é fiel a toda prova? Leia o Salmo 119: 140 “A tua palavra é fiel a toda prova, por isso o teu servo a ama.”E é a Palavra de Deus, em sua fidelidade inexorável que diz: “quem nos separará do amor de Cristo? a tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte o dia todo; fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.” (Romanos 8: 35 – 39). Na verdade, somente você é capaz de se separar do amor de Deus, quando decide escolher o caminho mais difícil: aquele em que Deus não está.

Neste momento, estamos todos perante Deus por intermédio do seu Espírito. E ele nos olha a todos com o mesmo olhar, não importa que você se ache um adventista exemplar ou o pior de todos os pecadores, um candidato perfeito a um bom cargo na igreja, ou um caso sem solução, do qual todos já desistiram, inclusive você. Neste momento Deus vê em todos nós os traços do Seu Filho Jesus Cristo. E quer andar conosco. Não adianta que tenham preparado as mais lindas programações, não importa o quão belas e animadas sejam as músicas, não importa o quanto você se divirta com seus amigos, não importa que você escute palavras bonitas e orações fervorosas, não importa toda a beleza e alegria se você não andar com Deus em tudo isso. É a sua decisão de estar ao lado dEle a cada momento que fará a diferença entre os momentos mais marcantes da sua vida, ou só mais um acampamento de carnaval.

Esqueça a sua força, ou a força que você acha que tem, e aprenda a depender do Ser mais poderoso da universo. Esqueça seu egoísmo, e dependa de quem realmente sabe o que é melhor para você. Esqueça de si mesmo, e lembre de levar Jesus com você: então qualquer caminho, será o melhor caminho, qualquer momento, será o melhor momento, qualquer lugar, será o melhor lugar.


*As idéias das dinâmicas foram retiradas do site http://www.advir.com.br/JA